Termografia em Subestações

Para realizar o estudo de termografias em subestação, utilizamos equipamentos que detectam a radiação infravermelho emitida por equipamentos com pontos quentes. Uma ótima ferramenta para detecção de centelhamentos, curtos-circuitos, arborescências, …

Muito utilizados no sistema elétrico como um todo, porém exige profissionais capacitados para realização correta dos ensaios e análise dos resultados. 

Figura: Ensaio de Termografia em Subestações

Termografia Infravermelho em subestações

Tem como definição analisar a energia térmica emitida pela superfície dos equipamentos ensaiados através da radiação eletromagnética em infravermelho (frequências de 1011 Hz até 1014 Hz) utilizando um equipamento que detecta as ondas infravermelho gerando imagens em luz visível (ondas eletromagnéticas com a frequência que se estendem de 4,3.1014 Hz até 7,5.1014 Hz).

O profissional que for realizar o estudo de termografia deve possuir um treinamento completo das características térmicas dos equipamentos para conseguir distinguir reais problemas, deve sempre se atentar as condições climáticas (inverno, verão, umidade, …) não realizando as inspeções em dias chuvosos ou em ventanias tendo em vista que pode alterar os resultados das imagens, ao verificar pontos quentes em equipamentos fazer mudanças do ângulo da inspeção para descartar a possibilidade de um reflexo, além de ter conhecimento das distancias de segurança que são as zonas:

  • Risco (ZR)

Restrita a trabalhadores e com a adoção de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados. Está situado uma camada superior ao ponto da instalação energizada (PE).

  • Controlada (ZC)

Restrita a trabalhadores e com a adoção de técnicas. Situado na camada superior a zona de risco. 

  • Livre (ZL)

Situada na camada superior da zona de controle. 

A utilização de superfícies isolantes (SI) pode alterar as configurações das zonas de risco.

Deve ser realizado o ensaio em horários de pico (carga máxima), manobras nos sistemas (seccionamento e religamento do sistema) e em alguns casos inspeções noturnas. 

Inspeções Termográfica

O método quantitativo é possuí 2 métodos que o primeiro é o comparativo na qual compara a temperatura medida do equipamento ensaiado (T_equipamento) com a temperatura de um objeto que se sabe o valor de sua temperatura (T_referência). Calculando a variação de temperatura entre eles (∆T).

Já o método quantitativo comparativo corrigida analisa a  de dois objetos considerando a carga do objeto utilizando a equação abaixo:

Sendo:

Tc: temperatura corrigida [°C];

Tm: diferença de temperatura medida entre dois pontos iguais em carga, localização, tipo e aparência externa[°C];

Imas: máxima corrente nominal histórica ou a máxima nos últimos três meses;

Iins: corrente no instante da medição. 

E o método qualitativo identifica a distribuição das ondas infravermelho obtidas pela imagem como um todo em forma gráfica. Sua análise depende de um bom conhecimento do equipamento ensaiado.

Referências Bibliográficas:

BERGMAN, T. L. et al. Fundamentals of Heat and Mass Transfer. Hoboken: John Wiley & Sons, 2011. BRAMSON, M. A. Infrared Radiation. New York: Springer Science+Business Media, 1968. CEEE-GT. Acompanhamento, avaliação e correção das anomalias térmicas em subestação. Porto Alegre: [s.n.], 2015. CHRZANOWSKI, K. Testing Thermal Imagers Practical Guidebook. Warsaw: Military University of Technology, 2010. CHRZANOWSKI, K.; ROGALSKI, A. Metrology and Measurement Systems. Infrared Devices and Techniques, 2014. 565-618. CONDUÇÃO térmica. Emaze. Disponivel <https://www.emaze.com/@AZLFFCCW/CONDU%C3%87%C3%83OT%C3%89RMICA>. Acesso em: 06 Novembro 2016. em: FLIR SYSTEMS. Manual do Utilizador Flir P6XX Series. [S.l.]: Flir Systems, 2010. GAUSSORGUES, G. Infrared Thermography. United Kingdow: Springer Science + Business Media, 1994. GRIFFITH, B.; TÜRLER, D.; GOUDEY, H. Infrared Thermographic Systems. Berkeley: Lawrence Berkeley National Laboratory, 2001. HACKFORTH, H. L. Infrared Radiation. New York: McGraw-Hill, 1960. JAMIESON, J. A. Infrared Physics and Engineering. New York: McGrawHill, 1963. KERN, D. Q. Procesos de Transferencia de Calor. Ciudad de México: Compañía Editorial Continental, 1999. MALDAGUE, X. P. V.; MOORE, P. O. Infrared and Thermal Testing. [S.l.]: ASNT, 2001. ROHSENOW, W. M.; HARTNETT, J. P.; CHO, Y. I. Handbook of Heat Transfer. New York: McGraw-Hill, 1998. WHY are People Concerned About Electromagnetic Radiation (EMF)? Defender Shield. Disponivel em: <https://defendershield.com/learn/peopleconcerned-emr/>. Acesso em: 06 Novembro 2016. 76 WOLFE, W.; ZISSIS, G. The Infrared Handbook. Washington: The Infrared Information and Analysis Center, 1978.

Por: Mesh Engenharia

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